sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Comum

Fútil como a nota que guardo no bolso, mas com menos valor.


Vazia como o ar que me trespassa a face....puramente nada em nada.



Livída como a cal da parede.



Inócua como um placebo....por isso mortal.





Fora do contexto sexual não funcionas. não argumentas.





Desilusão continua, não te reinventaste, não foste capaz...

És igual entre iguais...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Sem rosto

Os meus olhos andam fixos numa silhueta que não conheço... não sei se aguardo o vislumbre, se me antecipo ao momento...
Se me perco nesta quietude tão presente contraditóriamente.
Sei que és, mas não sei quem és. Sei o teu nome, sem saber o teu olhar...


Não sei o que me permitido, o que me será concedido ou se mesmo existe o facto a conceder ou permitir.


Testemunho imagens e sons, palavras que compõem letras não musicadas mas que para mim me parecem melodias... sem nexo, ordem ou virtude, mas puramente me convertem em êxtase.